O design dos implantes de mama tem evoluído muito nos últimos 40 anos e os projetos atuais são considerados significativamente mais seguros do que as versões originais. A evolução viu três gerações diferentes:
1. Primeira Geração : Geralmente aqueles usados entre 1962 e 1978. Este projeto incorporou uma casca espessa e de silicone em gel viscoso.
2. Segunda Geração : Estes implantes que estavam disponíveis from1978 a 1987.Incorporou uma parede mais fina em comparação à primeira geração, mas usou um gel menos viscoso. A incidência de ruptura aumentou com estes implantes, principalmente devido à fina parede.
3. Terceira Geração : Este projeto foi criado em 1987 e continua disponível hoje. Este projeto inclui uma casca espessa de elastômero de silicone e incorpora uma camada de barreira no interior do reservatório: esta camada adicional minimiza o risco de difusão em gel para o corpo. O silicone usado para preencher o gel é mais coeso e, portanto, no caso de uma ruptura do escudo gel é improvável que migrem ou se espalhe pelo corpo.
Alem das três primeiras gerações podem ser consideradas evoluções e ate mesmo outras gerações as seguintes:
4. Quarta Geração : Final da década de 90 até 2003-2004. Aumentou-se ainda mais o número de camadas da cápsula, com risco mínimo de rompimento, e começou a ser fabricado o silicone coesivo ou de alta coesividade, semelhante a uma gelatina que não se espalha e tem consistência macia. Houve o desenvolvimento também de novos formatos anatômicos e o conceito da abordagem “individualizada” na escolha da prótese. Desta forma, escolhe-se a prótese ideal de acordo com o volume da mama, largura, altura e projeção para cada tipo de tórax, pele e formato de mama, entre outros fatores. Com este novo sistema, abre-se a possibilidade de se escolher 12 formatos diferentes de prótese.. Logo, existem mais opções e alternativas para diferentes tipos de mamas, com resultados cada vez mais naturais.
- . Quinta Geração : a partir de 2005/06: foram realizadas significativas mudanças no envelope (camada externa das próteses) associadas com o desenvolvimento de um silicone coesivo mais macio, mais natural, porém, ainda com coesividade. Entre as duas maiores marcas estão a McGhan (Allergan), que desenvolveu a camada chamada de BIOCELL, e a Mentor (Ethicon), que desenvolveu a camada chamada de SILTEX. A camada BIOCELL é um tipo especial de revestimento texturizado já usado nas outras gerações, mas que funciona como um “velcro”, promovendo maior aderência da prótese nos tecidos internos (glândula, gordura e músculo) e, desta forma, evitando o deslocamento da prótese e inibindo o fenômeno de contratura capsular (endurecimento). Além disto, nesta última geração existe uma camada intermediária no revestimento da prótese que evita vazamentos. Por isso, as gerações atuais são as mais modernas e seguras que existem, porque a superfície é texturizada e com BIOCELL (maior aderência, menor deslocamento e menor contratura), há o INTRASHIEL (não deixa vazar) e o silicone é coesivo (não escorre), além de uma infinidade de modelos e tamanhos para uma abordagem individualizada.