segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Cirurgia Facial Masculina




Já se foi o tempo em que plástica era assunto apenas de mulheres. É cada vez maior o número de homens que consideram a plástica como mais uma arma na luta pela ascensão profissional e contra o envelhecimento. E como suas companheiras, eles também querem igualmente sentir-se mais bonitos e atraentes.

A diferença mais óbvia entre a plástica facial masculina e feminina reside na estrutura e nas proporções do rosto de cada um. No caso dos homens, por exemplo, as maçãs e o queixo são mais proeminentes. Outra área crítica, mas menos óbvia, é a sobrancelha. Normalmente, as sobrancelhas dos homens são mais baixas do que as das mulheres.

Embora a maioria dos procedimentos utilizados sejam basicamente o mesmo das mulheres, certas características tipicamente masculinas devem ser respeitadas. Por exemplo, um nariz afilado e pequeno combina esteticamente com o rosto de uma mulher mas em um homem, criaria um efeito totalmente oposto. 

A complicação mais comum nas cirurgias faciais masculinas são os hematomas. Isso porque a pele do homem apresenta uma irrigação sanguínea bem maior do que a da mulher, em decorrência da necessidade de nutrir os pelos da barba. Aliás, os pelos faciais são outra diferença fundamental entre a plástica masculina e feminina. Alguns homens podem precisar se barbear em áreas onde a pele foi reposicionada, como nas situações em que a porção localizada debaixo do queixo é puxada em direção às orelhas. Muitos homens ainda podem se tornar calvos, ou com o tempo, perder cabelos em algumas áreas, o que torna as incisões de um lifting facial e da pálpebra mais difíceis de esconder. Por isso as cirurgias devem ser estrategicamente planejadas. 

Outro fator que torna mais difícil, disfarçar qualquer cicatriz, por menor que seja, deve-se ao fato dos homens, ao contrário das mulheres, não usarem recursos que ajudam a ocultá-la como cabelos longos ou maquiagem. Em compensação, a ritidoplastia nos homens costuma apresentar melhores resultados do que nas mulheres da mesma idade. Isso porque os homens normalmente possuem uma pele mais firme e mais vascularizada, que responde melhor a esse tipo de procedimento.

Além disso, a pele do homem tende a manter a elasticidade por mais tempo do que a da mulher, o que é um fator importante na velocidade de recuperação do pós-operatório e no resultado final da cirurgia.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Orelhas de abano: qual a hora certa de operar?

Médico nenhum discute: por volta dos 3 anos e meio de idade, as cartilagens das orelhas já atingiram 90% do seu tamanho. Em tese, portanto, crianças que apresentam as orelhas um tanto proeminentes poderiam submeter-se à otoplastia bem cedo. Apesar dos bons resultados deste procedimento, é sempre bom se perguntar: convém submeter uma criança tão pequena a uma cirurgia, por mais simples que ela seja? Esse tipo de procedimento não serviria mais para aplacar a ansiedade dos pais do que para poupar a criança do estigma que costuma acompanhá-la, se tiver as chamadas orelhas em abano?
No Brasil, os cirurgiões plásticos recomendam que se espere até 6 ou 7 anos. Não que a otoplastia seja proibida antes disso, mas é preciso levar em conta fatores físicos e psicológicos. Com menos de 4 anos, a criança ainda não se deu conta de que tem as orelhas protuberantes e, portanto, ainda não enfrenta os problemas de rejeição que costumam afetar os mais velhos.
Como em grande parte das indicações estéticas, na área da cirurgia plástica, a indicação de tratamento deve partir da vontade do próprio paciente. O papel do cirurgião plástico, nos casos de orelhas em abano é o de estabelecer se os anseios do paciente são reais, que tipo de tratamento é o mais indicado para cada caso e mostrar que este é um tratamento médico, com limitações e riscos.
Apesar da maioria dos pacientes com este problema ser de crianças, a queixa dos pais não é suficiente para indicar o tratamento. É indispensável algum indício de desconforto do próprio paciente, neste caso da própria criança, com a deformidade.
Uma avaliação clínica e laboratorial pré-operatória é fundamental para estabelecer se o paciente está em boas condições para se submeter a um procedimento anestésico e cirúrgico. A otoplastia é realizada para aproximar a orelha da cabeça, corrigindo a forma e o "desenho" do órgão. O procedimento cirúrgico é feito através de um corte interno na pele atrás da orelha. A pele é descolada da cartilagem e fixada na nova posição com pontos internos.
A anestesia pode ser local ou geral. A escolha do método de anestesia, sempre em comum acordo com o anestesista, levará em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas, psicológicas e a idade do paciente. A otoplastia é normalmente realizada em caráter ambulatorial, com alta hospitalar algumas horas após a recuperação da anestesia.
É preciso levar em conta também o pós-operatório, muito mais tranquilo nas crianças com 7 ou 8 anos. Nessa faixa etária, eles já são cooperativos na hora de trocar os curativos e tirar os pontos. E esse é outro fator que contribui para o sucesso da operação.
O pequeno paciente vai para casa com um curativo e ataduras. Os cuidados pós-operatórios variam segundo a complexidade dos procedimentos efetuados. Haverá um inchaço maior nos primeiros dois dias, que gradativamente vai diminuindo. Os pontos externos são retirados entre 6-8 dias e, em geral, este é o tempo suficiente para que o paciente retorne às suas atividades sociais e laborais. Pelo menos três meses são necessários para se observar o resultado final do tratamento.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Em busca do bem-estar



Decidir por uma cirurgia plástica é algo que requer muita informação, preparo e confiança. A começar pela parte mais difícil que é fazer ou não o procedimento estético. Sempre falamos que é muito importante buscar as verdadeiras motivações para se submeter à plástica, pois ela influenciará no seu bem-estar e na sua autoestima. Nem sempre aquilo que queremos está ao nosso alcance, mas, com um bom planejamento, você terá um novo sorriso de satisfação.
Nem sempre a preocupação das pessoas que almejam uma cirurgia plástica são os detalhes de como acontece o procedimento. Futuros pacientes se preocupam mais com o custeamento da plástica que a influência que ela pode ter no estilo de vida. Mas, já parou para pensar que, se você tem um desvio de septo, por exemplo, o custo da cirurgia de rinoplastia é o menos relevante? Afinal, ao se submeter a ela, você se dá uma chance para respirar melhor, de dormir sem ter medo de roncar e evitar problemas futuros.
Acima de tudo, é importante frisar e colocar no topo a influência da cirurgia escolhida para sua vida. O que ela lhe trará de positivo? Como você se sentirá depois dela? Quais as preocupações que ela diminuirá assim que for feita? São esses pontos que devem ser estudados com prioridade, dentre tantos outros que fará você se encorajar e realizar a tão esperada cirurgia plástica. Tomar essa decisão nunca é fácil, mas se os prós forem maiores que os contras, não há motivo para retroceder àquilo que deseja.
Sim, há procedimentos mais caros que outros, mas se algo lhe incomoda e afeta como você se vê diante do espelho, acredite, não há preço que pague o retorno da autoestima. Pensar em valores não é tão importante quanto escolher o cirurgião adequado, conversar com ele sobre os possíveis resultados e imaginar o quanto sua vida pessoal e social melhorará após a cirurgia. Sempre pense no que é bom para você e evite ao máximo se espelhar nos outros. Coloque-se em prioridade e analise se é isso mesmo que deseja.
O procedimento estético pode ser realizado pela reconquista do bem-estar, contudo, os efeitos dela vão direto para a harmonia e a integração de corpo e mente, sem contar que o paciente volta a se sentir confiante. Nem sempre o que espelhamos por fora é como nos sentimos por dentro, e isso afeta todo nosso cotidiano. Por vaidade ou não, dê-se uma chance para voltar a sorrir!