terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Quelóide: O que é? Quais opções de tratamento?


Desenvolver uma cicatriz desagradável pode comprometer o resultado de qualquer cirurgia, ainda mais quando se trata de uma cirurgia estética. Neste contexto a cicatrização e o surgimento de quelóides se tornam uma das principais preocupações e medo de quem se submete a uma cirurgia plástica.


Diferença entre Quelóide e Cicatriz Hipertrófica

Apesar de o quelóide ser um tipo cicatriz específica, muitos pacientes o confunde a qualquer cicatriz que não seja a ideal, porém nem sempre isso não é verdade.  Quelóide é uma cicatriz alta, grossa, geralmente acompanhada de coceira ou dor e tem forte componente genético. Geralmente, começa a coçar e se tornar em alto relevo depois de 3 semanas a 3 meses da cirurgia. Não regride sem tratamento, ficando alta e grossa permanentemente.
Confundida constantemente com o quelóide, a cicatriz hipertrófica é um tipo de cicatriz que se assemelha a um quelóide, mas não é tão intensa e regride sozinha com o tempo, ficando plana na maioria das vezes depois de 6 a 16 meses da cirurgia. Outras cicatrizes inestéticas rotuladas de quelóide são cicatrizes alargadas, atróficas (planas) ou retraídas. Todas elas não apresentam alto relevo, apesar de serem esteticamente indesejáveis.


O quelóide é caracterizado por uma grande produção descontrolada de colágeno. Este exagero na produção faz com que a cicatriz, em vez de plana, fique em alto relevo e invada a pele íntegra, ultrapassando os limites originais da lesão.

Tratamentos



Os tratamentos para quelóide visam a reduzir a produção de colágeno ou diminuir o acúmulo deste. Cremes ou placas a base de silicone, assim como a compressão da área da cicatriz e cremes de corticoides são alguns exemplos. Porém, uma vez em formação, quando o relevo já está alto, estes tratamentos não ajudam muito. A injeção de corticoide é mais eficaz na tentativa de paralisar o crescimento ou minimizar o quelóide, proporcionando as vezes, até a involução.


Os lasers estão ainda em fase de desenvolvimento e podem ser uma alternativa, apesar de ainda não mostrarem resultados sólidos na regressão dos quelóides. Uma vez bem desenvolvido, alto e largo, não há tratamento que faça o quelóide ter grande redução e a cirurgia passa a ser o tratamento mais eficaz. Outra questão a ser avaliada é se o quelóide pode ser retirado por completo. Devido à localização e tamanho, podem ser necessárias algumas cirurgias para minimizar o problema e nem sempre é possível eliminá-lo.


Na verdade, a cirurgia retira o problema e inicia nova cicatriz do zero. A vantagem dela é permitir uma tentativa de controle da nova cicatriz. Se nada for feito o quelóide seguramente retornará. Logo, é necessário fazer algum tratamento depois da cirurgia.





quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Drenagem linfática no pós-operatório: conheça os benefícios


Manter alguns cuidados após a realização de uma cirurgia é fundamental para que se obtenha os resultados desejados. E é aí que a drenagem linfática entra como grande aliada da mulher. Como? Após uma cirurgia, a pessoa normalmente retém uma quantidade de líquido maior do que o corpo consegue drenar, e por isso a drenagem linfática é necessária a fim de reduzir a retenção hídrica, melhorar a circulação sanguínea e até mesmo aliviar as dores. A massagem também auxilia na remoção de hematomas, redução de fibrose, acelera o processo de cicatrização e recuperação pós-operatórioaumentando a hidratação e nutrição celular.

A técnica é indispensável em cirurgias como a lipoaspiração e abdominoplastia, já que, como mencionado, é importante que a técnica ative a circulação, pois as células e placas podem ficar paradas na região abdominal devido à cirurgia, causando inchaço e deformidade. No entanto, a drenagem linfática também é indicada em casos demamoplastia, hidrolipoaspiração, blefaroplastia, rinoplastia, ritidoplastia, mastectomia total ou parcial e cirurgias de prótese de silicone.


   É fundamental a avaliação de um profissional qualificado para determinar quantas sessões serão necessárias. A quantidade pode variar de acordo com cada metabolismo, mas geralmente inicia-se com dez sessões e conclui-se o tratamento assim que a paciente esteja totalmente recuperada dos edemas e hematomasA drenagem pós-cirúrgica deve ser feita no corpo todo para estimular a circulação linfática geral. Na área operada, o trabalho deve ser mais detalhado e direcionado, de maneira lenta e delicada com o intuito de diminuir o processo inflamatório provocado pela cirurgia.Cabe ao cirurgião definir quanto tempo a pessoa deve esperar para iniciar as sessões. O tempo de espera pode variar de acordo com o procedimento, porém, em casos de lipoaspiração, por exemplo, deve-se iniciar o quanto antes, assim que a paciente suportar uma manipulação local, o que acontece geralmente após quatro ou cinco dias.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Confira dicas para entrar em forma


1. Ande mais
Um estudo do American College of Sports Medicine, principal órgão de medicina esportiva dos Estados Unidos, indica que quem caminha duas horas e meia (ou 150 minutos) por semana, em ritmo moderado a intenso, consegue perder 2,5 quilos em um mês. Passar muito tempo sentada diminui a ação da enzima lipase, responsável por quebrar as células de gordura.
2. Use polainas
Mas devem ser especiais, como as da marca Body Tog, da KA Sports. Feitas de náilon, contêm micropesinhos embutidos (os modelos variam de acordo com o peso e a altura de cada pessoa). Segundo o fabricante, se você adotar o produto durante todo o dia, preso nos braços ou nas pernas, aumentará a queima de calorias em até 20%. O princípio é o de que, submetido a uma pequena sobrecarga, seu corpo precisará de mais esforço para realizar tarefas.
3. Coma gengibre
De acordo com estudos feitos pelo Institute of Chinese Materia Medica, na China, ingerir uma porção de 5 centímetros do condimento por dia acelera o organismo em 20%.

4. Combata o efeito estufa.
Tome três copos de água gelada com limão todos os dias. A fruta é rica em ácido cítrico, que acelera a digestão e dissolve toxinas e gorduras do corpo. Mais: ela também combate os microorganismos que provocam fermentação no estômago e evita a formação de gases.

5. Tome chá de hortelã.
Uma xícara de chá antes do almoço e outra antes do jantar ativam as enzimas digestivas, aceleram a digestão e evitam o acúmulo de gordura. Prefira a erva in natura, uma vez que as versões industrializadas já oxidaram e perderam boa parte dos nutrientes. O ideal é que a bebida não seja adoçada.